quinta-feira, outubro 19, 2006

Quem avalia| a violência nos games

Não é só quem gosta de jogos FPS, que se pergunta: esse jogo não é um pouco violento? Qualquer adolescente ou marmanjo vez ou outra ouve dizer algo neste sentido. Na verdade criticar o conteúdo de alguns jogos tem recaido na acusação gratuita e, muitas vezes, irrefletida. Cabe pensar que a violência não é um fenômeno exclusivo da cultura dos "gamers". Pensa-se que escolher um jogo com conteúdo restringível a determinada faixa etária é a melhor forma de resolver a questão entre violência e games. A associação direta entre pessoa e escolha faria com que um jogador "imaginário" já indicasse certos padrões de comportamento, presumivelmente "violentos". Entretanto a violência é um fenômeno que se dissemina muito mais pela falta de informação ou pior, pelo mau uso desta. No fundo, se avaliarmos bem, seguramente a disponibilidade crescente de informação acaba nos fazendo pecar em uma coisa muito mais importante: qual informação tem relevância, o que se torna prioritário ao pensarmos a respeito de um assunto? Selecionar o que interessa ou não num assunto como este, violência e games, já é um começo. Quem critica jogos deveria considerar melhor aquilo do que está falando; e quais critérios utiliza para isso. Se a discussão que se pretende a esse respeito não for abrangente, não envolver a diversidade de opiniões, de início já é uma forma de violação: ao direito de expressão e a liberdade de pensamento. Não há apenas uma maneira de se relacionar com jogos, como seria o caso em que alguém particasse atos violentos como algo extensivo a seu interesse de diversão. Nada justifica um ato de violência, seja ele influenciado ou não por filmes, livros , revistas, jogos etc. Contudo, parece que comumente há apenas uma maneira de abordar essa temática. Quem ganha com isso? Melhor seria perguntar, que mundo estamos produzindo com isso: certamente não será um mundo menos violento, mas com certeza, menos inteligente e mais excludente e oportunista. Infelizmente, mais caro também para os jogadores de video-games. Combater a violência é algo que diz respeito a qualquer um, seja ele jogador ou não; inclusive a mim, que ainda a pouco deva uns "tirinhos" em alguns conhecidos personagens de Game. Se quem avalia joga ou não joga...talvez não interesse tanto. Basta dizer, ainda assim, que censura nunca foi um bom termômetro para qualquer discussão civilizada.

3 comentários:

Unknown disse...

Há uma legião de jogadores de FPS.
Visitem o ESBR, lá vocês encontrarão os campeonatos e a cobertura de eventos.Faça uma visitinha...Em sua maioria utilizam um mod(modificação do jogo original) de Half Life, o Counter Strike.

http://esbr.terra.com.br/

Bruna disse...

Mto loko seu blog...ando meio na correria, mas vou voltar p ler tudo...vou por um gezinho na lá no meu....Bjus
Bruna

Unknown disse...

Valeu Bru...pensando no LOKO:vou exibir um em breve um jogo que tem loko no nome.BJ.


O melhor Grau é...o de transparência!

Amar os jogos não é uma tarefa tão fácil. É quase uma vocação. São horas e mais horas de exposição a um grau extremo de interatividade: são olhos que não desgrudam da tela e mãos que desafiam o controle de cada pixel.Se se trata de diversão ou até esporte, só dirá essa Geração: que pensa, critica e se relaciona já a algum tempo na taxa de Gbites por segundo. Talvez este Blog faça valer seu próprio nome, ao atingir altos graus de temperatura em consoles e PC' s. Será que ter Blog sobre Games é uma influência dos games? Sem kaô algum vamos direto ao assunto. Iremos jogar e escrever a respeito disso por aqui. Precisamos extrair juventude de nossa lucidez! O que vale é trazer para a Cultura dos Games um tom a altura de seu público.